tonalidades de luz

Tonalidades de luz: saiba como escolher

Com certeza você já ouviu falar em luz quente ou luz fria, mas sabia que esses nomes não tem nada a ver com um sensação física de calor ou frio, mas sim de como percebemos as tonalidades de luz?

A temperatura de cor da luz é fundamental na percepção do ambiente, pois ela causa sensações diversas. Por isso, um bom projeto depende da escolha correta das fontes de luz, bem como da sua tonalidade. Mas como saber quais tonalidades de luz utilizar no meu ambiente?

Primeiramente, essa decisão não é algo simples, com uma fórmula a ser seguida, pois depende da combinação entre fatores. É uma mistura entre conceitos luminotécnicos e as sensações e gostos de cada pessoa. Cada caso deve ser analisado de forma individual, mas você pode conhecer mais sobre o assunto para escolher as tonalidades de luz de maneira mais assertiva. Então fique com a gente!

O que é tonalidade da luz ou temperatura de cor?

Essa classificação se refere à sensação visual da luz. Quanto mais alta for a temperatura de cor, mais azulada é a tonalidade da luz. De maneira idêntica quanto mais baixa a temperatura, mais amarelada será a luz da lâmpada. Essa temperatura não interfere em sua eficiência energética e também não tem relação com a emissão de calor da fonte luminosa.

Toda a fisiologia do ser humano se baseia no ciclo circadiano. O dia amanhece e começamos nossa atividade. Conforme chega o meio do dia temos o aumento da nossa atividade e no final da tarde estamos cansados e nos preparamos para entrar em repouso. Seguindo essa mesma linha o sol tem suas variações de tonalidades de luz. Assim no início e final do dia o sol proporciona uma luz amarelada que geralmente causa relaxamento. Durante o dia a temperatura de cor da luz solar aumenta, atingindo cerca de 6500K ao meio dia, o que aumenta nossa concentração e ajuda a melhorar a performance das atividades.

Esse ciclo diário de luz está presente na evolução humana desde o início dos tempos, portanto não se trata de um modismo, é um fato e funciona. Assim sendo também conseguimos manipular a luz artificial de forma a alcançar o melhor desempenho em cada situação! 

Leia também: Como Melhorar o Bem-Estar dentro do Espaço?

Tonalidades da luz: Luz Quente (1000K – 3000K)

Essa tonalidade remete ao aconchego, ou seja é própria para atividades de relaxamento. Ela ajuda a criar um clima mais íntimo e confortável. Esse tipo de luz podemos usar em:

  • Quartos,
  • Áreas de estar e lazer;
  • Recepções;
  • Salão de restaurantes com atmosfera mais íntima.
Luz quente para pendente na mesa de cabeceira, Projeto Autoral.

Tonalidades da luz: Luz Neutra (4000K – 5000K)

Agora vamos falar da tonalidade intermediária, a luz neutra. Essa tonalidade fornece uma reprodução da luz natural, dessa forma facilita a visualização correta do ambiente e dos objetos. Ela é indicada para:

  • Cozinhas;
  • Ambientes comerciais;
  • Home office.
Loja em shopping com iluminação neutra, Projeto Autoral

Tonalidades da luz: Luz Fria (600K – 6500K)

Finalmente vamos falar da luz fria, essa que transmite uma sensação de alerta. Ela é ótima para atividades que requerem concentração e produtividade. Logo, os seguintes ambientes são favorecidos por essa luz:

  • Indústrias;
  • Clínicas e hospitais;
  • Ambientes corporativos.
Escritório com iluminação fria. Projeto Autoral.

Escolhendo sua iluminação

Uma dica legal é ter diferentes circuitos para um mesmo ambiente, Por exemplo, se você tem área social em conceito aberto, pode ter um circuito neutro ou frio para o momento de preparo do alimento. Mas pode relaxar e aproveitar sua refeição com uma luz mais quente e aconchegante.

Ao contrário do que se possa pensar, a reprodução fiel das cores não depende especificamente da temperatura de cor da luz. Mas sim do IRC (índice de reprodução de cor) da luz, quanto mais próximo a 100, melhor será a reprodução da cor. Ou seja, na hora de iluminar alimentos, por exemplo, escolha uma lâmpada com IRC mais próximo a 100.

Acima de tudo temos que entender como todas essas escolhas também são subjetivas e particulares, por isso a importância de ter um profissional. Para entender melhor sobre um projeto executivo e luminotécnico, acesse nosso outro post. E se não sabe se precisa ou não do auxílio de um arquiteto, também tire suas dúvidas aqui!

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